Este é um pequeno trecho do inicio do livro que, até o momento, decidi fazer em primeira pessoa:


Ola, como vai? A minha mãe me ensinou que temos que sempre educados…
O meu nome é Sara Szyfer , contei esta história para a minha neta e seus amigos quando tinha 80 anos porque achei que era hora de registrar um pouco do que passei na minha vida. Os amigos dizem que é uma história importante e vitoriosa. Não tenho certeza disso, só sei que foi dura e muitas vezes achei que não conseguiria chegar aqui.
Nasci longe do Brasil, em uma cidade importante da Polônia chamada Lodz em 1920
Meu pai se chamava HERSH e era um funcionário de uma importante fabrica de equipamentos e panelas, uma das maiores da Europa. Ele estudou na Rússia e falava Polonês, Alemão, Russo e Iídiche. Era um judeu moderno, quer dizer que seguia as regras e costumes sem ser ortodoxo.


Comentários

  1. Jorge, parabéns pelo empenho em contar esta história importante. Gosto ouvir "direitamente da Dona Sara", da voz dela, suas reações, seus sentimentos, emoções frente a esses ocorrências históricas. Livros que conseguem contar uma historia intima, emotiva, dentro de um escenário de trascendência histórica, têm uma dimensão e grandeza universal -- são quase impossíveis de esquecer. Lembre-se de Doktor Zhivago (Pasternak), a Passage to India (E.M.Forster), The Godfather (Mario Puzo). Você como estudante leal da história europeia do s.XX, e a Dona Sara como testemunha direita, tem a capacidade de combinar esses dois elementos com sucesso.

    Estarei pendente do trabalho! Ánimo! abs

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  2. Obrigado Ricardo pelo apoio, mas Pasternak e Mario Puzo são gênios literários, assim você coloca uma responsabilidade enorme nas minhas costas ;). Tudo bem, vamos tentar... Na verdade é isso mesmo que eu busco, ou seja, capturar a emoção pessoal da Dona Sara dentro do maior evento do seculo XX que foi a Segunda Guerra Mundial.
    Obrigado pelas palavras de apoio e conto com os seus comentários como critico. Na verdade os rascunhos atuais estão longe do que eu estabeleci como meta. A minha preocupação atual é de colocar no papel tudo que sabemos sobre o assunto, depois volto com o emocional.
    Abraços

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  3. Jorginho... vamos lá... não seria a primeira vez que eu coloco uma enorme responsabilidade nas suas costas e você consegue conquistar isso e mais! :) Considero dificil "retornar ao emocional" sem que fique como un patch -- tente começar agora. ánimo amigo. abs

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